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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Honra ao Mérito - Alunos IBT




Venho por meio desta congratular aos alunos João Paulo Martins; Daniele Martins e Pedro Ferrão do núcleo da Igreja do Deus da Profecia, Amadora (ministério Pr. David de Mello), dedicados a obra de Deus pelo vosso excelente desempenho na cadeira de Cristologia do Curso Básico de Teologia do IBT - Vossa nota de aprovação é de 100%.
Uma vez mais parabéns pelos vossos esforços e dedicação, continuem assim....a Reino de Deus é digno de servos tão dedicados ao estudo da palavra.

Bispo Eduardo Rodrigues e Pastora Suzana Rodrigues.

IBT - Portugal

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O que é ter Comunhão com Deus? Estudo SaLmo 42








Deus criou o homem para ter comunhão com Ele. Jesus disse em João 4.23 que Deus esta em busca de verdadeiros adoradores, que o adorem em espírito e em verdade.
Norman Snaith comenta sobre o Salmo 42: “O homem que já experimentou a alegria da comunhão com Deus, não estará apático quanto ás oportunidades de renovar, com Ele, a sua intimidade, quer em suas devoções particulares, quer nas adorações públicas. Esse homem simplesmente não consegue ficar longe de Deus. Sua alma setenta haverá de impeli-lo sempre à presença do Pai Celeste.”
Torna-se impossível, que uma pessoa que tenha um encontro com a maravilhosa pessoa de Cristo, não ficar apaixonada por Ele.
A comunhão com Deus é o prin-cípio do céu. Para existimos.

I. DEFINIÇÃO DE COMUNHÃO COM DEUS


1. Definição: De acordo com o dicionário da Bíblia de Almeida: “Comunhão: 1) Associação com uma pessoa, envolvendo amizade com ela e incluindo participação nos seus sofrimentos, nas suas experiências e nas suas vivências. 2) Relacionamento que envolve propósitos e actividades comuns; parceria.”
Sendo assim podemos definir comunhão com Deus, como sendo o grau de mais intima experiência que o homem pode ter.
Vivendo uma vida de profunda amizade com o criador, ao passe de ser conhecido como amigo de Deus, como Abraão (Is 41.8).
Andar com Deus significa estar tão próximo a Ele, ao ponto de ser tomado deste mundo para estar eternamente ao Seu lado, como foi com Enoque (Gn 5.21-24), e por onde andarmos, sermos imediatamente reconhecidos como homem de Deus, assim como foi Eliseu (2 Rs 4.9).
2. A comunhão com Deus consola a alma: O mestre Jesus nos advertiu que a vida cristã seria uma vida de aflições e perseguições enquanto estivermos neste mundo (Jo 16.33).
Mas que devemos ter ânimo, pois assim como Ele venceu o mundo, por meio Dele, também venceremos. O salmista Davi exalta ao Senhor, pois na sua aflição o Senhor revelou a sua benignidade, conhecendo a angustia da alma do salmista (Sl 31.7).
Em meio às lutas do cotidiano e as decepções da vida, só a comunhão com o Senhor é que pode nos conduzir a uma vida de felicidades e prazeres.
Pois só a Sua maravilhosa presença pode nos dar a paz que o mundo não pode nos dar (Jo 14.27), e nos fazer salta de júbilo em meio as dificuldades e provações (Sl 132.16).

II. A ALMA DO HOMEM ANSEIA POR DEUS


O ser humano não é o resultado de um processo evolutivo e nem o fruto do acaso (Gn 1.26; 2.7; 5.1).
Foi criado por Deus para um propósito específico, feito a imagem e semelhança do próprio Deus e recebeu o sopro de vida em suas narinas da boca do seu próprio criador (Gn 1.27; 2.7).
Somos parte de Deus, nossa alma anseia e anela por ter comunhão com Ele, pois só em Deus encon-traremos a palavra de vida eterna e não há para onde irmos (Jo 6.68).
1. O vazio da alma do homem: Billy Graham visitava, certa vez, uma universidade norte-americana, quando perguntou ao reitor: “Qual o maior problema que o senhor enfrenta com os seus alunos?”. O educador respondeu-lhe: “Vazio. Há um vazio muito grande de Deus em seus corações.”
Buscando preencher este vazio, o homem vagueia pelos mais depravados desejos da carne (Gl 5.19-21), cometendo todo o tipo de pecado, que só lhe causa morte e eterna separação de Deus (Rm 3.32; 6.23).
Depois de toda esta busca desenfreada, conclui: “Não tenho neles pra-er” (Ec 12.1). Mas aquele que anda com Cristo, experimenta uma vida abundante e inefável (Jo 4.14).
2.  A plenitude da comunhão com Deus: O Salmista Davi, enfrentava uma terrível luta interior, momento de angustia tal, que sua própria alma estava abatida (Sl 43.5).
Ele expressa sua profunda angustia no salmo 43, quando já não sentia a presença de Deus em sua vida, e as lembranças de uma vida de amizade com Deus, faziam com que sua alma se derramasse adentro de si, ao passo que as afrontas das pessoas que olhavam para ele e contemplavam a ausência da presença de Deus em sua vida o afligia ainda mais.
Diante disso, o rei Davi, consola a sua alma relembrando dos feitos do Senhor e da amizade que eles gozaram e concluir que o Senhor não o deixara nesta situação.
John Bunyan, em O Peregrino, descreve a angústia da alma sem sua jornada a Jerusalém Celeste. Quanto mais caminha, mais falta do Senhor vai sentindo até que, ao longe, avista a ditosa cidade, onde se encontra o amante de sua alma – Jesus Cristo.
Os prazeres da vida e as riquezas deste mundo, não podem encher de alegria, uma alma angustiada pela falta da presença de Deus.

III. O DEUS QUE TEM COMUNHÃO COM O HOMEM


Afinal, por qual Deus anseia a nossa alma? Pelo Deus teologicamente correto que se acomoda e se adapta a todas as religiões e credos? Ou pelo Deus único e verdadeiro que se revelou a si mesmo por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo?
1.  Deus onipotente: A oinipotência é um atributo exclusivo do nosso Deus. Demonstra a sua grandeza e poder.  É de origem do latim “omnis” e “potencia” que juntas significam “todo o poder”, sendo assim podemos definir que Deus não somente tem o poder como Ele “é o poder”. Deus não de-pende de nada e nem de ninguém, Ele é poderoso em si mesmo.
Só Ele pode todas as coisas, Ele não conhece o impossível (Gn 17.1; Lc 1.37). Ele esta acima da morte, das enfermidades e moléstias que assolam a humanidade.
Ele é o principio e o fim de todas as coisas (Ap 22.13), antes de tudo ter sido criado Ele já existia e por intermédio Dele, por Ele e para Ele (Rm 11.36a), tudo foi criado (Jo 1.1-3; Sl 8:3; Sl 90.2; Gn 1.1b).
A quem questione a existência de Deus, querendo saber quem o criou, a bíblia é clara, ninguém o criou, Ele já era e sempre será Deus, e por Ele é que tudo passou a existir, de acordo com a sua maravilhosa vontade e seu perfeito amor.
Deus não interfere na vida do homem, a não ser que este o peça, por este motivo Ele permite que tantos sofrimentos assolem a humanidade, pois tudo isso, nada mais é do que a consequência de nossa desobediência aos seus mandamentos e resultados de nossa busca desenfreada pelo pecado.
2.  O Deus onisciente: A onisciência, também é um atributo divino, pela qual Deus conhece perfeita e eternamente todas as coisas passadas, presentes e futuras (Sl 147.5; Pv 15.11; Is 46.10). É oriunda dos vocábulos “omnis”, significa “tudo” e “scientia” que “significa todo conhecimento ou saber”
O Espírito de Deus sonda o coração do homem e conhece seus sentimentos e desejos muito antes de serem expressados (Rm 8.27).
No Salmo 139, o salmista Davi revela de uma forma maravilhosa a grandeza da onisciencia divina, revelando-nos que antes de termos sido formados no ventre de nossa mãe, Ele já nos conhecia, detalhe por detalhe, célula por célula, e assistia a nossa formação.
No Salmo 147.4 o salmista declara que Deus sabe exactamente a quantidade de estrelas que á nos céus e as chama pelo nome, e eles atendem.
O Senhor Deus lhe conhece, muito antes de seus pais pensarem em se conhecer, Ele já que conhecia, e já lhe havia sido escolhido para ser sua propriedade particular, Aleluia!
 Se alegre com isso, pois você é a menina dos olhos do Senhor. (Jo 15.16; I Pd 2.9; Zc 2.8).
3.  Deus de amor: Deus não tem amor, Ele é o próprio amor (I Jo 4.8). 
Foi por amor que Ele criou todas as coisas (Gn 1.31), ao ver a humanidade perdida, como ovelhas sem pastor, cada um seguindo seu próprio caminho de morte (Mt 9.36), assolada pelo pecado e suas consequências, Ele por amor ao homem, enviou seu filho unigênito, para dar a vida dele em troca da nossa, e para que por meio Dele, recebemos a vida eterna e o perdão dos nossos pecados (Jo 3.16; Rm 5.8; I Jo 4.9-10).
"Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos."  (Jo 15 : 13)
Deus lhe ama, com amor eterno!
4.  O Deus soberano: Deus tem o controle de todas as coisas, ninguém pode impedir o seu operar ou o seu agir (Is 43.13), em meio as suas perdas e sofrimentos, Jó declara: “Bem sei eu que tudo podes e nenhum dos teus pensamentos pode ser impedido” (Jó 42.2). Até Satanás esta submisso a autoridade e a soberania de Deus, fazendo somente aquilo que Deus lhe permite fazer, indo só até onde Deus lhe permitir (Jó 1.12; Mt 4.10a; Lc 8.24; Lc 8.29-33; Lc 22.31-32).
Descanse no Senhor conforme o salmista nos recomenda no Salmo 37.5, e saiba que Deus esta no controle da situação.

CONCLUSÃO


Em suas Confissões, Agostinho demonstra um profundo e incontido anseio por Deus. Abrindo seu coração, suspira: “Quem me derá descansar em Ti! Quem me dera viesses ao meu coração e que o embriagasses, para que eu me esqueça de minhas maldades e me abrace contigo, meu único bem.” Qual é o anseio de sua alma? Qual é o desejo de seu coração? Deus é a fonte de toda a alegria e riquezas acima de suas benções e promessas esta o seu coração. Sirva a Deus por amor, e busca incansavelmente sua presença, “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança.” (Sl 25.14)
Amar a Deus é a essência de nossa vida devocional.


By Bishop Eduardo Rodrigues
IBT Portugal

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

QUAL É O VERDADEIRO TEMPLO DE DEUS?




   Desde o primeiro templo construído para Deus pelos israelitas, que foi o Tabernáculo, no qual era um templo móvel, que montava-se e desmontava-se, logo após a sua construção e consagração, diz a Bíbia em Êxodo 40:34 “Então, a nuvem cobriu a tenda da congregação, e a glória do SENHOR encheu o tabernáculo.”
   Aproximadamente 500 anos depois, é construído um novo templo, desta vez fixo, um grande templo construído pelo rei Salomão na cidade de Jerusalém, e mais uma vez, logo após a construção e a consagração, a Bíblia diz em 2 Crónicas 7:1 “Tendo Salomão acabado de orar, desceu fogo do céu e consumiu o holocausto e os sacrifícios; e a glória do SENHOR encheu a casa.”
   Vimos que, no Antigo Testamento a glória de Deus pousava e enchia o templo dos Israelitas, e todos que estavam no templo viam 2 Crónicas “7:3 Todos os filhos de Israel, vendo descer o fogo e a glória do SENHOR sobre a casa, se encurvaram com o rosto em terra sobre o pavimento, e adoraram, e louvaram o SENHOR, porque é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.”
   E hoje? Em que templo Deus derrama sua glória? Em vista que que há milhares e milhares de templos e diferentes denominações, e já não vemos mais nem o fogo, nem a núvem descer sobre o templo, ainda existe algum templo verdadeiro, no qual Deus enche com sua glória?
   Para descobrirmos isso, vamos agora estudar um pouco o Novo Testamento, ou Nova Aliança, que Deus fez com o homem, através do sacrifício de Jesus na cruz do calvário, na qual nós, nos dias de hoje vivemos.
   Vemos na Bíblia Sagrada, que no momento em que Jesus entregou seu espírito, o véu se rasgou de alto a baixo, Mateus 27:50,51  “E Jesus, clamando outra vez com grande voz, entregou o espírito. Eis que o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo; tremeu a terra, fenderam-se as rochas;”, o véu fazia separação entre o santo dos santos, onde só os sacerdotes podiam entrar e o resto do templo, onde os demais ficavam. Quando o véu se rasgou, o caminho para Deus foi aberto para todos os que confessam a Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador.
   Mas, a nossa pergunta ainda continua sem resposta, qual o templo verdadeiro, onde Deus ainda derrama a sua glória?
Depois que Jesus veio e morreu por nós, muitas coisas mudaram, mas, o nosso Deus não mudou, Ele é imutável, e como no Antigo Testamento Ele enchia o templo com a sua glória, nos dias atuais, Ele continua enchendo o templo com sua glória, mas que templo é este? É o crente em Cristo Jesus, e a glória com a qual Ele nos enche, é o Espírito Santo, que é derramado sobre o crente, e o Espírito Santo passa a habitar dentro do seu corpo, que é o templo de Deus.
   Agora, vamos entender através da Bíblia, como isso acontece. No dia de Pentecostes, deu-se o início da igreja de Cristo (Atos 2), com o derramamento do Espírito Santo sobre os crentes em Cristo Jesus, apartir de então, todos os que escutavam a pregação do evangelho e criam, e recebiam a Jesus como único Senhor e Salvador, Deus enchia-o com o Espírito Santo.
   Umas das coisas que mudou, foi o conceito da palavra “templo”, antes, o templo era o edifício ou a construção, que agora é conhecido como casa de oração Mateus 21:13 “E disse-lhes(Jeus): Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração;”, agora, a palavra templo, se refere ao corpo do cristão, 1 Coríntios 3:16 “Não sabeis vós que sois o templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?”.
  O crente em Cristo Jesus, é o verdadeiro templo de Deus, no qual Deus enche com a glória do Seu Espírito.
  Mas, atenção! Assim como a glória de Deus se afastou do templo de Salomão, por causa dos pecados dos israelitas, e o templo foi queimado e destruído pelos babilónicos, assim também, a glória do Espírito Santo pode se retirar do nosso templo, por causa dos nossos pecados.
Então, o segredo é buscarmos viver uma vida de santidade, para que o Espírito Santo venha nos encher cada vez mais.


By Diácono João Paulo Martins
(Aluno IBT Núcleo Igreja do Deus da Profecia, Amadora)

 

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O que é Teologia e o que é Ser Teólogo?





 
O termo “Teologia”, tal qual conhecemos, não se encontram explicitamente nas Sagradas Escrituras. Originalmente, deriva de dois substantivos  gregos: Theós[1], que significa Deus; e logia[2], que significa “oráculo”, “dito”, “fala”, “declaração” ou “tratado” (1 Pe 4.11). Assim, Teologia é a ciência que estuda os discursos ou tratados sobre Deus e fatos a Ele relacionados. Tomando emprestado as palavras de Chafer, podemos afirmar que a Teologia é uma “Theologia” ou o discurso que se faz sobre Deus.[3]
Não obstante, o vocábulo teologia não ser visivelmente encontrado nas Escrituras, não deixa, contudo de ser correspondente a e-las. Em Romanos 3.2, o Apostolo Paulo trata da palavra inspirada de Deus, chamando-a de oráculos de Deus (ARA)[4]. O apóstolo Pedro também se refere aos oráculos de Deus: “Se alguém fala, fale de acordo com os oráculos de Deus (…)” (1 Pe 4.11).
Desta forma, o “teólogo” é aquele que fala de Deus, que fala a Deus e é, também, aquele a quem Deus fala. Gingrinch e Danker definem o teólogo como “alguém que fala de Deus ou de coisas divinas”[5].
Sua função se confunde, nesse aspecto, com a do profeta no Antigo Testamento: por meio da revelação divina recebe a mensagem direta de Deus e a transmite aos homens. Por isso, como afirma Railey e Aker, “a boa teologia é escrita por aqueles que tomam o devido cuidado em deixar que suas perspectivas sejam moldadas pela revelação bíblica.”[6]
A partir destes conceitos podemos compreender que a Teologia deve ser aceita pela igreja, por se tratar da explanação da Palavra de Deus, e que o teólogo não é um indivíduo que se tranca em seus gabinete e “inventa” conceitos baratos inacessíveis aos “pobres mortais”, ao contrário, é um profeta que entra na presença de Deus, discerne a Sua voz e a transmite aos homens, tal como a recebeu. O teólogo esta com o rebanho, e não distante dele. Pois como afirma Paul Tillich: “O teólogo como função na igreja, deve servir às necessidades desta igreja”. Isto significa que a função básica do teólogo é ser útil a esta igreja em sua edificação doutrinária. Entretanto, o mesmo deve ter o cuidado de não olvidar-se das verdades bíblicas em detrimento das “vontades” da igreja. Além disso, “não pode haver nenhuma diferença básica entre a verdade que a comunidade cristã conhece através do Espírito Santo que nela habita, e a que é expressada nas escrituras”.[7] Daí a importância do ensino teológico e da função teológica na igreja.
Segundo os preceitos de Efésios 4.11-13, percebemos que o dom de mestre é um dom que Cristo concedeu a igreja para o aperfeiçoamento dos santos. Numa exegese radical do texto poderíamos afirmar que o Senhor não dá apenas dons ministeriais, mas ministros com dons, ou seja, o próprio Cristo é quem dá “mestres” a Sua igreja.
Sem o ensino teológico e a função do mestre, não pode existir liderança eficaz de enfrentar os problemas teológicos e espirituais da pós-modernidade. Sem ensino teológico não poderá existir cristãos fiéis, maduros, capacitados para toda a boa obra!



By Bispo Eduardo Rodrigues
IBT





[1] No grego Θεὀς, “Deus” ou “deus”. O grego do Novo Testamento não difere pelo uso da letra theta maiúscula (Θ) ou minúscula (θ) a que divindade o texto de refere, usando o “θ” minúsculo para referir-se tanto ao verdadeiro Deus quanto aos deuses falsos. Os tradutores da Bíblia, subsidiados pelo contexto, é que traduzem [interpretam] as referencias a qualquer uma das pessoas da Santíssima Trindade com o “Θ” maiúsculo, enquanto em minúsculo referem-se a uma divindade falsa ou pagã como em Atos 7.43 [deus Renfã], ou no versículo 32 [Deus de Abraão].
[2]  Λόγος (logos), palavra, declaração, assunto sob discussão, etc. Cf. GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do N.T: grego/português. São Paulo: Vida Nova, 1991, p. 97. Em Lc 4.32, logos é traduzido como “palavra de ensino” (Jo 4.41). Temos também a palavra λόγια (logia) que significa “Escritura” e, no gregpo clássico, significa qualquer declaração divina. Cf. RIENECKER F.; ROGERS C. Chave Linguística do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova, 1995. P.566.
[3] Cf. CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2003. Livro 1, v1 e 2 (Prologômenos, Bibliologia, Teontologia), p. 47.
[4]  No grego: “ta logia tou Theou” [τά λόγια τον θεοῠ], traduzido pela ECA, ARC, NVI e trinitariana por “Palavra de Deus” e pela TEB, por “Revelação de Deus”. No termo grego aparasse tanto logia quanto theou (teologia).
[5]  Θεολóγος (teologo), alguém que fala de Deus ou de coisas divinas. Cf. GINGRICH, F. Wilbur; DANKER, Frederick W. Léxico do N.T: grego/português. São Paulo: Vida Nova, 1984. P. 127. Se o termo grego Θεολóγος (theologos) ou teólogo, for usado de maneira activa como indica o seu acento, se refere à pessoa que fala em nome de Deus; mas quando usado passivamente, refere-se àquele a quem Deus fala. Está óbvio que esses dois conceitos fazem parte do uso aceito do termo teólogo. Cf. CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2003. Livro 1, v1 e 2 (Prologômenos, Bibliologia, Teontologia), p. 43.
[6] RAILEY, James H.; AKER, Benny C. Fundamentos teológicos. In: HOR-TON, Stanley M. (ed). Teologia Sistemática: Uma perspective Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. P.43.
[7] WILLIAMS, J. Rodman. Renewal theology. Grand Rapids: Zondervan Publishing House, 1988. V. 1, p. 22-3. Apud: RAILEY, James H.; AKER, Benny C. Fundamentos teológicos. In: HORTON, Stanley M. (ed). Teologia Sistemática: Uma perspective Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996. P.44.