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quinta-feira, 8 de agosto de 2013

O PROJETO DE SALVAÇÃO



O PROJETO DE SALVAÇÃO


Deus criou o homem para Sua gloria, a fim de que este de relacionasse com Ele. A bíblia descreve o homem como sendo a “coroa da Sua criação” ao passo que nem mesmo os anjos conseguem compreender o tamanho amor de Deus por nossas vidas. Satanás havia sido expulso das regiões celestiais logo após a sua rebelião, e lançado na terra com os demais anjos que o seguiram (Is 14.12-17; Ez 28.13-18; Lc 10.18; Ap 12.7-9), quando a terra foi recriada mediante ao caos de sua queda, ele estava aqui e contemplou toda a criação e percebeu o profundo amor de Deus para com o homem, durante o processo de sua criação (Gn Cap. 1 ao 3). Quando ele induziu o homem ao erro por meio da mulher, que é vaso mais frágil (Gn 3.1-7; I Pe 3.7), Satanás que veio ao mundo senão para “roubar, matar e destruir;” (Jo 10.10a) e era até então era o ser “mais astuto” (Gn 3.1a) da criação, pensou que ao induzir o homem ao erro, se acenderia a ira do Senhor contra ele, este por sua vez seria exterminado pelo seu pecado.
De certa forma Satanás estava correto, pois quando ele pecou, recebeu o justo castigo do seu erro (Ap 20.10 – “O Diabo, que as enganava, foi lançado no lago de fogo que arde com enxofre, onde já haviam sido lançados a besta e o falso profeta. Eles serão atormentados dia e noite, para todo o sempre”). Mas ele não conhecia algo chamado “graça”, pois o Senhor não havia sido misericordioso para com ele, mas sim justo.
Precisamos perceber que quando pecamos, nosso pecado fere a santidade de Deus, que por sua vez aciona a justiça de Deus que aplica em nós o castigo pelo nosso erro, o “salário do pecado é a morte” (Rm 6.23). Diante desta verdade, o diabo esperava que após o homem estivesse em estado de pecado, Deus aplicasse a morte a ele, pois só depois de ser satisfeito a justiça é que poderá ser aplicado a misericórdia ou o amor.
Deus por sua vez, ao amar o homem, sacrifica em seu lugar um animal (Gn 3.21) aplicando sobre este animal a Sua justiça e uma vez que a justiça de Deus estando satisfeita, sobra para o homem o perdão e o profundo amor de Deus.
Aleluia, quando o diabo pensava que havia vencido, foi surpreendido, por uma maravilhosa promessa: “Então o Senhor Deus declarou à serpente: Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o descendente dela; este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar" (Gn 3.14a-15).


 O CUMPRIMENTO DA PROMESSA


Deus inicia o Seu maravilhoso projeto de resgate da humanidade logo após a queda do homem. No Antigo Testamento contemplamos Deus revelando sua salvação por meio de 05 dispensações:

1.    Inocência (Deus se revela ao homem)
2.   Consciência (Deus se revela por meio da natureza criada e por meio do juízo consciente do homem)
3.   Governo humano (Deus ao colocar um freio na geração que caminhava desenfreada na maldade por meio do dilúvio, estabelece uma aliança com Noé e sua família, instituindo o governo humano, na qual os líderes ou governantes teriam a responsabilidade de ensinar seus liderados a amarem e temerem ao Senhor).
4.   Promessa ou Abramica (Deus se revela a Abraão e lhe promete um descendente, que “por meio dele, todas as família da terra serão benditas”).
5.    Lei (Deus se revela por meio da Lei entregue a Moisés).

Uma dispensação foi mais eficaz que a outra, o pecado é um estado e um ato e não uma opção, e está impregnado na natureza do homem. Sendo assim, o homem se tornou escravo dos seus deleites e totalmente incapaz de satisfazer os requisitos divinos para obter a Salvação. Não foi capaz de conhecer a Deus e obedecê-lo na primeira dispensação.
Na segunda sua consciência se contaminou com o pecado ao passo que aquilo que era errado passa a ser certo e o que erra proibido passa a ser permitido pela consciência com o senso de justiça deturpado e contaminado pelo pecado.
Na terceira dispensão vemos os governos humanos se corromperem pelo poder, ganância e outros sentimentos pecaminosos, como foi o caso da torre de Babel (Gn 11.1-9).
Na quarta dispensação os filhos de Abraão se desviaram na promessa e não se mantiveram firmes como seu pai, perdendo sua visão.
Na quinta dispensão a nação de Israel não compreendeu o propósito de Deus em ser um instrumento em suas mãos para evangelizar o mundo, sem contar no fato de que o povo por inúmeras vezes romperam a sua aliança com Deus. Na antiga aliança (A Lei) o pecador tinha que se apresentar diariamente perante o Senhor na Tenda do Concerto, e o sacerdote, sacrificava um animal de acordo com o descrito na Lei. O pecador colocava a não na cabeça do animal e por meio de uma oração cerimonial, transferia seu pecado para o animal, que era de-golado e seu sangue apresentado ao Senhor, uma vez que a justiça divina se encontrava satisfeito pela morte do animal, ao homem pecador era aplicado o amor divino. Toda vez que o Senhor olhasse para o adorador, via nele o sangue do animal imolado, e lembrava-se que uma vida havia sido dada pela remissão deste pecador, e Deus se relacionava com ele. Mas a Lei por sua vez não se tornou eficiente para redimir o homem, pois este devido sua degradação moral, não podia cumprir os requisitos da Lei, e esta por sua vez, só cobria com o sangue do animal sacrificado o pecado do pecador, mas não mudava seu estado e sua natureza pecaminosa em uma natureza santa.

  A GRAÇA


Cada dispensação demonstrava o profundo amor de Deus pela humanidade caída, pois em cada uma, o homem não pode cumprir sua parte na aliança com o Senhor, por este motivo, Deus em sua infinita misericórdia, apresentava uma nova dispensação com o intuito de que o homem se santificasse e se relacionasse com Ele.
Todas as dispensações apontavam para aquela que seria a culminante, a dispensação da “Graça”. O próprio Deus, por meio de Seu único filho unigénito (da mesma natureza) se revelou e se manifestou a humanidade. Quando Jesus morreu na cruz do calvário, Ele estava tomando nosso lugar, e sofren-do por meio de nossa condenação. Como o pecado entrou no mundo por meio de um homem (Adão), a salvação entra no mundo por meio de um único homem, Jesus de Nazaré. 
Jesus nasceu da mulher, de uma forma milagrosa, pois a criança foi gerada no ventre de Maria, quando esta ainda era virgem e não conhecia homem (Lc 1.26-35). Jesus foi gerado pelo Espírito Santo no ventre de uma mulher, desta forma sua natureza divina foi preservada sem ter contato com o pecado, embora Ele fosse homem, também era Deus e não possuía a natureza caída do homem, e Nele nunca houve “nenhuma violência nem houvesse nenhuma men-tira em sua boca” (Is 53.9). Somente Cristo pode cumprir os requisitos da justiça divina.
Ao ser pendurado no madeiro “Cristo nos redimiu da maldição da Lei quando se tornou maldição em nosso lugar, pois está escrito: "Maldito todo aquele que for pendurado num madeiro" (Gl 3.13).
O profeta Isaías no Cap. 53 profetiza o perfeito sacrifício de Cristo (leia este ca-pítulo).

SALVOS PELA FÉ


A salvação é mediante a fé no filho de Deus, pois somente por meio do sacrifício de Cristo na cruz do calvário o homem pode ser liberto de uma vez por todas das garras do pecado e ser transformado em uma nova criatura (mudança de natureza, João 3).

O que salva o homem não é o sistema religioso nem a nossa justiça ou bondade. A bíblia descreve que um homem chamado Nicodemos, extremamente religioso, foi procurar Jesus, o Mes-tre lhe ensinou que embora Nicodemos seja fiel a um sistema religioso e este cumpra seus deveres de justiça para com a sociedade, somente a obra redentora de Cristo poderia con-duzilo a vida eterna com Deus. O homem precisa nascer de novo (Jo Cap. 3), ser uma nova criatura, ao aceitar Jesus como salvador e confessa-lo diante dos homens, sua natureza pecaminosa é arrancada e uma natureza divina, por meio do sangue de Jesus nasce no pecador arrependido. Agora toda vez que Deus olhar para o pe-cador, o Senhor não verá mais seus pecados, mas sim o sangue do cordeiro em sua vida, e este é o que habilita o adorador a ver a face do Senhor diante do trono da Graça.
Por isso por mais justo e correto diante dos olhos humano, o homem não pode se salvar, e não á ninguém, senão Cristo Jesus que pode transformar a sua natureza pecaminosa na natureza de redimido, de um filho de Deus (Jo 1.12).


 O QUE APRENDEMOS?



Somente por meio do sacrifício de Cristo na cruz do calvário e do seu sangue é que podemos
obter o perdão dos nossos pecados e a remissão eternar. O homem por si, não pode alcançar o padrão de justiça estabelecido por Deus para satisfazer seus requisitos de santidade, já visto que ele possui uma natureza caída e propensa ao erro. Por mais justo ou honesto, rico em bondade e generosidade que o homem seja, a salvação da sua alma só pode ser realizado por meio do filho de Deus. Para tal ele necessita aceitar a Cristo Jesus como seu único e suficiente salvador, conforme declara as escrituras sagradas em Romanos 10.8-11.




By Pastor Eduardo Rodrigues


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