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quinta-feira, 16 de maio de 2013

A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO - PNEUMATOLOGIA




 A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO

(PNEUMATOLOGIA)

 




1      INTRODUÇÃO

A doutrina do Espírito Santo, a julgar pelo lugar nas Sagradas Escrituras, figura um lugar de preponderância de outras verdades da redenção. Com exceção da segunda e terceira epístolas de João, todos os demais livros do Novo Testamento contêm referências ao Espírito Santo. Cada um dos Evangelhos começam com a ação do Espírito Santo no plano redentivo da humanidade.
No entanto, devemos admitir, esta é a "doutrina negligenciada". O formalismo e o medo do fanatismo tem provocado uma reação contra a necessidade de enfatizar o Espírito Santo na vida do crente.
Naturalmente, isso resultou na frieza espiritual, porque não pode háver cristianismo vivo, sem a presença do Espírito Santo. Só ele pode dar efeito ao que Cristo tornou possível, por meio de sua obra.

Ignacio, um dos Bispos da igreja primitiva, disse em certa ocasião: “A graça do Espírito Santo é o que estabelece a ligação vital entre o mecanismo de resgate e alma individual. Aparte o Espírito, a cruz jaz inerte, um vasto mecanismo em repouso. Somente após a ligação ter sido garantido, você pode continuar o trabalho de levantar a vida do indivíduo por meio da fé e do amor, para o lugar que foi preparado na igreja de Deus.”
É essencial que os crentes reconheçam a importância do Espírito Santo no plano divino da redenção. Sem a presença do Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o Espírito Santo, não teríamos a Bíblia (2 Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para proclamar o evangelho (1.8). Sem o Espírito Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo.
 Através da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria individualidade (2 Co 3.17,18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como o Pai e o Filho (5.3,4). O Espírito Santo não é mera influência ou poder e nem uma energia de Deus como afirmam os Testemunhas de Jeová. Ele tem atributos pessoais e faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com Jesus (Jo 14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo Deus vivo e infinito em nossas vidas, digno da nossa adoração, amor e dedicação (Mc 1.11).

2      A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO

2.1  Sua Deidade

Sua divindade é demonstrada através dos seguintes fatos: As Escrituras Sagradas lhe conferem atributos divinos, tantos Naturais quanto Morais.
Ele é eterno, onipresente, onipotente e onisciente (Hb 9.14; Sl 139.7-10; Lc 1.35; 1 Co 2.10-11). As Escrituras lhe atribuem operações divinas, tais como: criação, regeneracão e ressurreição (Gn1.2; Jó 33.4; Jn 3.5-8; Rm 8.11). Ele está no mesmo nível de divindade e exaltação que o Pai e o Filho, possuindo a mesma natureza e essência que Eles (1 Co 10.4-6; 2 Co 13.14; Mt 28.19; Ap 1.4).

2.2  Sua Personalidade

Muitos crentes nos dias atuais não acreditam no Espírito Santo como sendo uma pessoa, dotado de sentimentos e personalidade própria, assim como os Testemunhas de Jeová e os Adventistas do Sétimo Dia, tratando-no como um ser impessoal ou uma energia, como por exemplo, o ar que enche o óleo da unção, como um fogo que ilumina e dá calor, como água que Deus derrama em abundância. No entanto, todos estes são apenas meros símbolos utilizado pelos escritores sacrados para descrever suas várias operações, embora isso nada fale de sua personalidade, não quer dizer que Ele não a tenha, pois outros textos bíblicos lhe conferem personalidade. A Escritura descreve sobre a personalidade do Espírito Santo de tal maneira, que não deixa dúvidas sobre o assunto.
Veremos agora alguns exercícios dos atributos de sua personalidade: intelecto (Rm 8.27); vontade (1Co 12.11) e sensibilidade (Ef 4.30). Habilidades e atividades pessoais Lhe são atribuídas. É Ele que inspira (2 Pe 1.21);  ensina e faz lembrar (Jo 14.26), testemunha a nosso favor (Gl 4.6); intercede (Rm 8.26); fala (Ap 2.7); ordena (At 16.6-7) e testemunha da verdade acerca de Jesus o filho de Deus (Jo 15. 26). Ele pode ser entristecido (Ef 4.30) ou se pode mentir para Ele (At 5.3) ou até mesmo contra Ele, e ainda pode-se blasfemar (Mt 12.31-32).           
Sua personalidade também é indicada pelo fato de que o Espírito Santo se manifesta sob a forma visível de uma pomba (Mt 3.16) e também porque é Ele quem opera e distribui, como lhe convém os seus dons (1 Co 12.11).
Talvez alguns tenham negado a personalidade ao Espírito Santo porque as descrições que deles são feitas pelas Escrituras, não lhe atribuem corpo ou forma física. Mas a personalidade e as qualidades corpórea, devem ser distinguidos um do outro, pois para se ter persona-lidade, segundo a própria pscologia moderna, não se é necessariamen-te preciso de um corpo físico.
Personalidade é algo que tem inteligência, sentimentos e vontade própria, capaz de fazer escolhas por meio de análises, amar de demonstrar seus sentimentos, realizando suas próprias escolhas, baseado em suas análises, o que não precisa  necessariamente um corpo para isso. Além disso, a falta de forma definitiva não é um argumento contra a realidade de sua personalidade e existência. O vento é real e ainda não tem forma (Jo 3.8). Não é difícil de termos uma idéia de Deus, o Pai ou o Senhor Jesus Cristo, o Filho, como dotados de personalidade, mas alguns são incapases de compleender a personalidade do Espírito Santo. A razão é dupla. As primeiras operações do Espírito Santo ao longo das Escrituras são invisíveis, secretas e internas. Em segundo lugar, o Espírito Santo nunca fala de si mesmo ou representa a si próprio.  Ele age sempre em nome de outro, atrás do Senhor Jesus e nas profundezas de nosso homem interior. Ele nunca chama a atenção para si, mas à vontade de Deus e a obra Salvadora de Cristo. Pois "Ele não fala de si próprio" (Jo 16.13).
Sua personalidade é diferente e separada da de Deus Pai e do Deus Filho. O Espírito Santo procede de Deus, enviado por Deus, é presente de Deus ao homem. E, no entanto, o Espírito Santo não é independente de Deus, tudo que Ele faz ou deseja, esta em comum acordo com a vontade e os atos de Deus. Sempre representa a Deus, e atua nas áreas do pensamento, vontade e atos divinos. Tudo que Ele faz e opera no seio da igreja e em favor dela, o faz para que Cristo seja engrandecido, reconhecido e glorificado. O Espírito Santo é muito amado pelo PAI e pelo FILHO, ao passo que qualquer pecado cometido contra Ele, não será perdoado (Lc 12.10). Como pode o Espírito Santo tornar-se um com Deus, além de Deus, é uma parte do mistério da Trindade. O que as Escrituras deixam claro é que Ele é Deus, e um em Deus.

2.3  Seus Símbolos

As Escrituras usam vários símbolos para representar o Espírito Santo, com propósito de nos ajuda a compreender melhor sua pessoa e obra. Neste estudo, observaremos apenas alguns, os que nos são mais comum, as quais são:

a) Vento (Ez 37.9; Jo 3.8; 20.22; At 2.2): Tal como o vento, o Es-pírito  atua imprevisível e invisivelmente, porém são percebidos seus efeitos. O Espírito é soberano, invisível e indescrutável. Ele contém vida em si próprio.
b) Pomba (Lc 3.22): Representa amor, graça, pureza, simplicidade e a inocência. Manifestando assim a sua santidade.
b) Óleo e Azeite (Lc 4.18; At 10.38; Ex 27.20-21; 1 Sm 16.13; Zc 4.2-6; 11b 1.9): O óleo era usado para ungir sacerdotes, reis e profetas. O Espírito nos unge com poder para o serviço do Senhor. O azeirte era utilizado para fornecer energia as lâmparinas antigamente, Ele nos ilumina e glorifica a Cristo por meio das nossas obras, nos possibilitanto viver nas luzes, como filhos de Deus. O Espírito Santo é a fonte de renovação constante do óleo divino. A unção do Espírito traz alegria.
e) Fogo (At 2.3,4; Lc 3.16-17): O Espírito Santo queima tudo dentro de nós que não está em conformidade com a vontade de Deus, bem como julga as nossas atitudes.
f) Águas Vivas (Jo 7.37-39; Jo 4.14; Is 44.3): O Espírito Santo produz vida onde antes havia terra seca. É o mesmo Espírito que produz uma vida frutífera e derrama bênçãos sem medida sobre a vida do crente fiel.
g) Selo (Ef 1.13; 4.30; 2 Co 1.22): O selo com o Espírito Santo é nossa marca de que somos agora propriedades de Deus e nos dá a segurança da sua fidelidade e cuidado. O gado, e até mesmo os escravos, eram marcados com um selo pelos seus donos. Deus colocou em nós o Seu Espírito a fim de marcar-nos como sua propriedade exclusiva e particular.

3      O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO

Batismo no Espírito Santo é uma experiência de se receber um revestimento de poder (Lc 24.49), um batismo com fogo (Mt 3.11), onde a pessoa é preenchida, e envolvida com a glória de Deus. O batismo no Espírito significa a plenitude do Espírito possuindo a plenitude do homem.
Os propósitos do batismo no Espírito Santo, são de capacitar os crentes para realizarem grandes obras em nome de Jesus (Jo14.12,16-18; Jo 16.14), dando a eles a capacidade para testemunhar de forma eficaz sobre o Evangelho (At 1.8); Por meio do batismo recebemos a identidade de filhos de Deus, herdeiros e co-herdeiros com Cristo (Ef 1.13), pois em nós opera e habita o mesmo espírito que operou e habitou em Cristo.
Quando somos batizados no Espírito Santo, nos tornamos mais sensíveis contra o pecado (Jo 16.8), procuramos viver uma vida que glorifica a Cristo (Jo 16.13-14; At 4.33); estamos habilitados a sermos usados pelo Espírito para entregarmos mensagens proféticas e que edificam a igreja (At 2.4-17; 1 Co 14.2, 15), recebemos visões da parte do Espírito (Ap 1.19-20) e manifestações de dons espirituais (1 Co 12.4-10); Por fim adquerimos maior desejo de orar e de interceder (At 2.21-42; Rm 8.26), nos aproximando assim de Deus e tempo maiores intimidades com aquele que é santo.

3.1  Quem pode recebe o batismo

  1. Os que professam a fé em Jesus Cristo (Jo 14.12-17; At 2.38-4;
  2. Os que buscam c obedecem a Deus (At 5.32);
  3. Os que se consagram e se dedicam a Ele (2 Tm 2.21);
  4. Os que desejam ardentemente esta bênção (Jo 7.37-39);
  5. Os que pedem a Deus em oração (Lc 11.13; Rm 8.14-17).

3.2  Porque devo ser batizado?

  1. Mais sensibilidade contra o pecado (Jo 16.8);
  2. Uma vida que glorifica a Cristo (Jo 16.13-14; At 4.33);
  3. Mensagens proféticas e louvores (At 2.4-17; 1 Co 14.2, 15);
  4. Visões da parte do Espírito (Ap 1.19-20);
  5. Manifestação de dons espirituais (1 Co 12.4-10);
  6. Maior desejo de orar e interceder (At 2.21-42; Rm 8.26).
 Todos nós precisamos ser cheios do Espírito Santo. Nós somos uma geração profética que não pode abrir mão da unção do Espírito para fazermos o bem, curar todos os oprimidos do diabo e anunciar o evangelho de Cristo. Somos ungidos para vencer as hostes de Satanás e nunca para sermos vítimas de seus ardis.

3.3  Qual é a evidência do batismo?

         Algumas igrejas pentecostais acreditam e defendem que a evidência do batismo no Espírito Santo é o falar em línguas estranhas, baseados nos texto de Atos capítulo 2. A bíblçia descreve que a evidência do batismo não é o falar em línguas, mas sem o receber um ou mais dos 09 dons que Cristo dá a igreja, conforme veremos a seguir. No dia da descida do Espírito Santo em Atos 2, a bíblia descreve que o Espírito Santo foi visto "como"  bolas de fogo sobre a cabeças dos discípulos e estes logo começaram a falar "noutras línguas". Luscas descrevo a experiência como algo sobrenatural, de forma que falta-lhe vocabulário terreno para descrever, por isso ele compara com algo de possamos compreender. Em Jerusalém havia imigrantes de todas as partes do mundo antigo da época, povos de várias línguas e nações. Um barulho ensurdecedor provinha das ruas, cheia de gentes que gritavam, cantavam, discutiam misturtados com os gritos de vendedores ambulantes, animais e tropas romanas passavam de luado para o outro tentando manter a ordem. A descida do Espírito Santo tinha de ser algo marcante, pois era o início da igreja. Por isso Ele desceu como que um vento barulhento e impetuoso, ao passo que seu som superou os de fora do cenáculo, chamando a atenção de todos que estavam na rua, como uma grande bombo explodindo. Logo os discipulos passaram a falar em linguas que eles não conheciam e nem sabiam falar: grego, italiano, latin, árabe, alemão e vai a fora; de forma que a mensagem do evangelho passou a ser anunciado a povos não alcançados. O início da igreja logo foi marcado por missões transcuturais no poder e unção do Espírito Santo. Foi para atender a uma necessidade expecífica que o Espírito Santo ensinou aos novos crentes a falarem em línguas (não celestiais) terrenas, mas extranhas a eles. Isso não é uma evidência, mas uma forma maravilho de Cristo distribuir seus dons a igreja. Leia Atos capítulo 2.    


 4      OS DONS ESPIRITUAIS

A Bíblia fala do "dom do Espírito Santo" (At 2.38; 10.45) e dos "dons do Espírito Santo" (Co 12.1,4). A palavra "dom" refere-se à experiência de ser batizado no Espírito. Nesse caso, o Espírito Santo é a dádiva divina. O termo "dons" refere-se à liberação de capacidades sobrenaturais de Deus na vida do cristão.
Os dons espirituais são manifestações do poder de Deus através de seus servos, levando-os a conhecer, falar ou realizar coisas que naturalmente não lhes seria possível.

4.1  Por que devemos conhecer os dons do Espírito?

  1. Porque é uma mensagem importante dentro da Bíblia;
  2. Porque Deus declara que não quer que sejamos ignorantes quanto ao assunto (1Co 12.2);
  3. Porque evidenciam a unidade do Corpo, a Igreja (Rm 12.5; Ef 4.1-3);
  4. Porque eles servem para aperfeiçoar os crentes (Ef 4.12a);
  5. Porque aparelham os crentes para o serviço cristão (Ef 4.12b);
  6. Porque os dons são o instrumento de Deus operando na vida de cada cristão, visando à edificação do corpo espiritual, a Igreja (1 Pe 2.9; Ef 4.16);
  7. Porque a cada crente, Deus concede um dom (1 Co 12.7: "cada um ") que o capacita a dar a sua contribuição peculiar ao Reino de Deus.

5      A DIVERSIDADE DE DONS MINISTERIAIS

Por causa da ênfase que se tem dado à lista de dons que aparece em 1 Coríntios 12, há uma tendência comum de se pensar que só existem nove dons espirituais. Mas veremos que há no Novo Testamento referência a outros dons concedidos pelo Espírito Santo. No quadro abaixo listaremos os dons no geral, sejam ministeriais ou manifestações espirituais na igreja. Mas, logo após, trataremos detalhadamente dos dons espirituais de 1 Coríntios 12.
 
RELAÇÃO DOS DONS NO NOVO TESTAMENTO
Referência Bíblica                                  Dons Espirituais    
Romanos 12.6-8
Profetizar, ministrar, ensinar, exortar, contribuir, pre-sidir, exercer misericórdia.
1 Coríntios 7.7-11
Celibato
1 Coríntios 12.8-10
Palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, fé, dons de curar, operações de milagres, profecia, dis-cernimento de espíritos, variedade de línguas, inter-pretação de línguas.
1 Coríntios 12.28
Apóstolos, profetas, mestres, operadores de mila-gres, dons de curar, socorros, governar, variedade de línguas.
Efésios 4.11-14
Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mes-tres.
1 Pedro 4.11
Falar (ensinar), servir ou administrar

Em 1 Coríntios 12.8-10, o apóstolo Paulo apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes. Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros trechos das Escrituras há ensinos sobre os mesmos.

1) Palavra de Sabedoria (At 6.3; 1 Co 12.8; 13.2,9,12) – É uma enunciação do Espírito Santo aplicando a Palavra de Deus, ou sua sabedoria, a uma determinada situação. Exemplos: Estêvão (At 6.10) e Tiago (At 15.13-21).
2) Palavra de Conhecimento (At 10.47,48; 13.2; 15.7-11; 1 Co 12.8; 13.2,9,12; 14.25) - É uma enunciação do Espírito Santo revelando conhecimento a respeito de pessoas, circunstâncias ou verdades bíblicas. Exemplos: Pedro (At 5.9,10).
3) (Mt 21.21,22; Mc 9.23,24; 11.22,24; Lc 17.6; Al 3.1 -8; 6.5-8; I Co 12.9; 13.2; Tg 5.14,15) - É a fé sobrenatural comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o homem a crer em Deus, para a realização de milagres. Exemplos: Um centurião (Mt 8.5-13); uma mulher enferma (Ml 9.20-22); dois cegos (Ml 9.27-29); uma mulher cananéia (Mt 15.22-28); um leproso (Lc 17.11-19).
4) Cura  (Mt 4.23,24; 8.16; 10.1,8; Jo 6.2; At 4.30;  5.15.16;  19.11.12:  I Co 12.9.28,30) - É a restauração da saúde de alguém por meios sobrenaturais divinos. Exemplos: As curas realizadas por Jesus e pelos apóstolos.
5) Operação de Milagres (Mc 3.15; Lc 4.40,4 l;Jo 7.3; 10.25,32; At 2.22,43; 8.6,7; Rm 15.19; 1 Co 12.10,29; Gl 3.5). Exemplos: Os milagres de Jesus e os milagres dos apóstolos.
6) Profecia (Lc 12.12; At 2.17.18; 1 Co 12.10; 13.9; 14.1-32; 11-4.1 I: I Ts 5.20.21; 2 Pe 1.20.21; 1 Jo 4.1-3) - É a capacidade momentânea e especial para transmitir mensagem, advertência, exortação ou revelação da parte de Deus sob o impulso do Espírito Santo. Exemplos: Isabel (Lc 1.40-45): Maria (Lc I 46-55); Zacarias (Lc 1.67-79); Pedro (At 2.14-40; 4.8-12); doze homens de Éfeso (At 19.6); quatro filhas de Felipe (Al 21.9); Ágabo (At 21.10,11).
7) Discernimento de espíritos (1 Co 12.10; 14.29) - É a capacidade especial para julgar, se profecias e outras enunciações so-brenaturais provêm do Espírito Sanio. Exemplos: Pedro (At 8.18-24); Paulo (Al 13.8-12 e 16.16-18).
8) Falar noutras línguas ( 1 Co 12.10,28,30: 13.1: 14.1-40) - É um dom que permite ao crente expressar-se, sob a influência di-reta do Espírito Santo, numa língua que não aprendeu e nem conhece. Exemplos: Os discípulos (At 2.4-11); Comélio e sua famí-lia (At 10.44, 45; 11.17); os crentes de Éfeso (Al 19.2-7); Paulo (1 Co 14.6, 15,18).
9) Interpretação de línguas (1 Co 12,10,30; 14.5, 13.26-28) - É a capacidade especial para interpretar o que é falado em línguas estranhas, pelo Espírito.





By Pastor Eduardo Rodrigues


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2 comentários:

  1. Muito bom este conteúdo! Precisamos ter um relacionamento diário com o Espírito Santo! Assista um vídeo sobre este assunto- https://youtu.be/q11hYiAZibU

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  2. Sou pentecostal. Se possível, por favor responda... Mateus 1 vv.18,20 diz que o Espírito Santo é o Pai de Jesus. Assim há somente duas pessoas, e não três. Como entender o miafisismo ou Nestório do século V? (Mc 3.29 e 12.32). Obrigado pelo Texto!

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