A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
(PNEUMATOLOGIA)
1 INTRODUÇÃO
A doutrina do Espírito Santo, a julgar pelo
lugar nas Sagradas Escrituras, figura um lugar de preponderância de outras
verdades da redenção. Com exceção da segunda e terceira epístolas de João,
todos os demais livros do Novo Testamento contêm referências ao Espírito Santo.
Cada um dos Evangelhos começam com a ação do Espírito Santo no plano redentivo
da humanidade.
No entanto, devemos admitir, esta é a "doutrina
negligenciada". O formalismo e o medo do fanatismo tem provocado uma
reação contra a necessidade de enfatizar o Espírito Santo na vida do crente.
Naturalmente, isso resultou na frieza
espiritual, porque não pode háver cristianismo vivo, sem a presença do Espírito
Santo. Só ele pode dar efeito ao que Cristo tornou possível, por meio de sua
obra.
Ignacio, um dos Bispos da igreja primitiva, disse em certa ocasião: “A graça do Espírito Santo é o que estabelece a ligação vital entre o mecanismo de resgate e alma individual. Aparte o Espírito, a cruz jaz inerte, um vasto mecanismo em repouso. Somente após a ligação ter sido garantido, você pode continuar o trabalho de levantar a vida do indivíduo por meio da fé e do amor, para o lugar que foi preparado na igreja de Deus.”
É essencial que os crentes reconheçam a
importância do Espírito Santo no plano divino da redenção. Sem a presença do
Espírito Santo neste mundo, não haveria a criação, o universo, nem a raça
humana (Gn 1.2; Jó 26.13; 33.4; Sl 104.30). Sem o Espírito Santo, não teríamos
a Bíblia (2 Pe 1.21), nem o NT (Jo 14.26, 1Co 2.10) e nenhum poder para
proclamar o evangelho (1.8). Sem o Espírito Santo, não haveria fé, nem novo nascimento, nem santidade e nenhum cristão neste mundo.
Através
da Bíblia, o Espírito Santo é revelado como Pessoa, com sua própria
individualidade (2 Co 3.17,18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2). Ele é uma Pessoa divina como
o Pai e o Filho (5.3,4). O Espírito Santo não é mera influência ou poder e nem
uma energia de Deus como afirmam os Testemunhas de Jeová. Ele tem atributos
pessoais e faculdade de amar e de deleitar-se na comunhão. Foi enviado pelo
Pai para levar os crentes à íntima presença e comunhão com Jesus (Jo
14.16-18,26). À luz destas verdades, devemos tratá-lo como pessoa, que é, e considerá-lo
Deus vivo e infinito em nossas vidas, digno da nossa adoração, amor e dedicação
(Mc 1.11).
2 A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO
2.1 Sua Deidade
Sua divindade é demonstrada
através dos seguintes fatos: As Escrituras Sagradas lhe conferem atributos
divinos, tantos Naturais quanto Morais.
Ele é eterno, onipresente,
onipotente e onisciente (Hb 9.14; Sl 139.7-10; Lc 1.35; 1 Co 2.10-11).
As Escrituras lhe atribuem operações divinas, tais como: criação, regeneracão
e ressurreição (Gn1.2; Jó 33.4; Jn 3.5-8; Rm 8.11). Ele está no mesmo nível
de divindade e exaltação que o Pai e o Filho, possuindo a mesma natureza e
essência que Eles (1 Co 10.4-6; 2 Co 13.14; Mt 28.19; Ap 1.4).
2.2 Sua Personalidade
Muitos crentes nos dias
atuais não acreditam no Espírito Santo como sendo uma pessoa, dotado de
sentimentos e personalidade própria, assim como os Testemunhas de Jeová e os
Adventistas do Sétimo Dia, tratando-no como um ser impessoal ou uma
energia, como por exemplo, o ar que enche o óleo da unção, como um fogo que
ilumina e dá calor, como água que Deus derrama em abundância. No entanto, todos
estes são apenas meros símbolos utilizado pelos escritores sacrados para
descrever suas várias operações, embora isso nada fale de sua personalidade,
não quer dizer que Ele não a tenha, pois outros textos bíblicos lhe conferem
personalidade. A Escritura descreve sobre a personalidade do Espírito Santo de
tal maneira, que não deixa dúvidas sobre o assunto.
Veremos agora alguns
exercícios dos atributos de sua personalidade: intelecto (Rm 8.27); vontade
(1Co 12.11) e sensibilidade (Ef 4.30). Habilidades e atividades
pessoais Lhe são atribuídas. É Ele que inspira (2 Pe 1.21); ensina e faz lembrar (Jo 14.26),
testemunha a nosso favor (Gl 4.6); intercede (Rm 8.26); fala (Ap
2.7); ordena (At 16.6-7) e testemunha da verdade acerca de
Jesus o filho de Deus (Jo 15. 26). Ele pode ser entristecido (Ef 4.30) ou se
pode mentir para Ele (At 5.3) ou até mesmo contra Ele, e ainda pode-se
blasfemar (Mt 12.31-32).
Sua personalidade também é
indicada pelo fato de que o Espírito Santo se manifesta sob a forma visível de
uma pomba (Mt 3.16) e também porque é Ele quem opera e distribui, como lhe
convém os seus dons (1 Co 12.11).
Talvez alguns tenham negado
a personalidade ao Espírito Santo porque as descrições que deles são feitas
pelas Escrituras, não lhe atribuem corpo ou forma física. Mas a personalidade e as qualidades corpórea,
devem ser distinguidos um do outro, pois para se ter persona-lidade, segundo a
própria pscologia moderna, não se é necessariamen-te preciso de um corpo
físico.
Personalidade é algo que
tem inteligência, sentimentos e vontade própria, capaz de fazer escolhas por
meio de análises, amar de demonstrar seus sentimentos, realizando suas
próprias escolhas, baseado em suas análises, o que não precisa necessariamente um corpo para isso. Além
disso, a falta de forma definitiva não é um argumento contra a realidade de sua
personalidade e existência. O vento é real e ainda não tem forma (Jo 3.8). Não
é difícil de termos uma idéia de Deus, o Pai ou o Senhor Jesus Cristo, o
Filho, como dotados de personalidade, mas alguns são incapases de compleender
a personalidade do Espírito Santo. A razão é dupla. As primeiras operações do
Espírito Santo ao longo das Escrituras são invisíveis, secretas e internas. Em
segundo lugar, o Espírito Santo nunca fala de si mesmo ou representa a si
próprio. Ele age sempre em nome de outro,
atrás do Senhor Jesus e nas profundezas de nosso homem interior. Ele nunca
chama a atenção para si, mas à vontade de Deus e a obra Salvadora de Cristo. Pois
"Ele não fala de si próprio" (Jo 16.13).
Sua personalidade é diferente
e separada da de Deus Pai e do Deus Filho. O Espírito Santo procede de Deus, enviado
por Deus, é presente de Deus ao homem. E, no entanto, o Espírito Santo não é
independente de Deus, tudo que Ele faz ou deseja, esta em comum acordo com a
vontade e os atos de Deus. Sempre representa a Deus, e atua nas áreas do
pensamento, vontade e atos divinos. Tudo que Ele faz e opera no seio da igreja
e em favor dela, o faz para que Cristo seja engrandecido, reconhecido e
glorificado. O Espírito Santo é muito amado pelo PAI e pelo FILHO, ao passo
que qualquer pecado cometido contra Ele, não será perdoado (Lc 12.10). Como
pode o Espírito Santo tornar-se um com Deus, além de Deus, é uma parte do
mistério da Trindade. O que as Escrituras deixam claro é que Ele é Deus, e
um em Deus.
2.3 Seus Símbolos
As Escrituras usam vários
símbolos para representar o Espírito Santo, com propósito de nos ajuda a compreender
melhor sua pessoa e obra. Neste estudo, observaremos apenas alguns, os que nos
são mais comum, as quais são:
a) Vento (Ez 37.9; Jo 3.8; 20.22; At 2.2): Tal como o vento, o Es-pírito
atua imprevisível e invisivelmente, porém
são percebidos seus efeitos. O Espírito é soberano, invisível e indescrutável.
Ele contém vida em si próprio.
b) Pomba (Lc 3.22): Representa amor, graça, pureza, simplicidade e a
inocência. Manifestando assim a sua santidade.
b) Óleo e Azeite (Lc 4.18; At 10.38; Ex 27.20-21; 1 Sm 16.13; Zc
4.2-6; 11b 1.9): O óleo era usado para ungir sacerdotes, reis e profetas. O
Espírito nos unge com poder para o serviço do Senhor. O azeirte era utilizado
para fornecer energia as lâmparinas antigamente, Ele nos ilumina e glorifica a
Cristo por meio das nossas obras, nos possibilitanto viver nas luzes, como
filhos de Deus. O Espírito Santo é a fonte de renovação constante do óleo
divino. A unção do Espírito traz alegria.
e) Fogo (At 2.3,4; Lc 3.16-17): O Espírito Santo queima tudo dentro de
nós que não está em conformidade com a vontade de Deus, bem como julga as
nossas atitudes.
f) Águas Vivas (Jo 7.37-39; Jo 4.14; Is 44.3): O Espírito Santo produz
vida onde antes havia terra seca. É o mesmo Espírito que produz uma vida
frutífera e derrama bênçãos sem medida sobre a vida do crente fiel.
g) Selo (Ef 1.13; 4.30; 2 Co 1.22): O selo com o Espírito Santo é
nossa marca de que somos agora propriedades de Deus e nos dá a segurança da sua
fidelidade e cuidado. O gado, e até mesmo os escravos, eram marcados com um
selo pelos seus donos. Deus colocou em nós o Seu Espírito a fim de marcar-nos como sua propriedade
exclusiva e particular.
3 O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
Batismo no Espírito Santo é
uma experiência de se receber um revestimento de poder (Lc 24.49), um batismo
com fogo (Mt 3.11), onde a pessoa é preenchida, e envolvida com a glória de
Deus. O batismo no Espírito significa a plenitude do Espírito possuindo a
plenitude do homem.
Os propósitos do batismo no
Espírito Santo, são de capacitar os crentes para realizarem grandes obras em
nome de Jesus (Jo14.12,16-18; Jo 16.14), dando a eles a capacidade para testemunhar
de forma eficaz sobre o Evangelho (At 1.8); Por meio do batismo recebemos a identidade
de filhos de Deus, herdeiros e co-herdeiros com Cristo (Ef 1.13), pois em nós
opera e habita o mesmo espírito que operou e habitou em Cristo.
Quando somos batizados no
Espírito Santo, nos tornamos mais sensíveis contra o pecado (Jo 16.8),
procuramos viver uma vida que glorifica a Cristo (Jo 16.13-14; At 4.33);
estamos habilitados a sermos usados pelo Espírito para entregarmos mensagens
proféticas e que edificam a igreja (At 2.4-17; 1 Co 14.2, 15), recebemos visões
da parte do Espírito (Ap 1.19-20) e manifestações de dons espirituais (1 Co
12.4-10); Por fim adquerimos maior desejo de orar e de interceder (At 2.21-42; Rm
8.26), nos aproximando assim de Deus e tempo maiores intimidades com aquele que
é santo.
3.1 Quem pode recebe o batismo
- Os que professam a fé em Jesus Cristo (Jo 14.12-17; At 2.38-4;
- Os que buscam c obedecem a Deus (At 5.32);
- Os que se consagram e se dedicam a Ele (2 Tm 2.21);
- Os que desejam ardentemente esta bênção (Jo 7.37-39);
- Os que pedem a Deus em oração (Lc 11.13; Rm 8.14-17).
3.2 Porque devo ser batizado?
- Mais sensibilidade contra o pecado (Jo 16.8);
- Uma vida que glorifica a Cristo (Jo 16.13-14; At 4.33);
- Mensagens proféticas e louvores (At 2.4-17; 1 Co 14.2, 15);
- Visões da parte do Espírito (Ap 1.19-20);
- Manifestação de dons espirituais (1 Co 12.4-10);
- Maior desejo de orar e interceder (At 2.21-42; Rm 8.26).
Todos nós
precisamos ser cheios do Espírito Santo. Nós somos uma geração profética que
não pode abrir mão da unção do Espírito para fazermos o bem, curar todos os
oprimidos do diabo e anunciar o evangelho de Cristo. Somos ungidos para vencer
as hostes de Satanás e nunca para sermos vítimas de seus ardis.
3.3 Qual é a evidência do batismo?
Algumas igrejas pentecostais acreditam e defendem que a evidência do batismo no Espírito Santo é o falar em línguas estranhas, baseados nos texto de Atos capítulo 2. A bíblçia descreve que a evidência do batismo não é o falar em línguas, mas sem o receber um ou mais dos 09 dons que Cristo dá a igreja, conforme veremos a seguir. No dia da descida do Espírito Santo em Atos 2, a bíblia descreve que o Espírito Santo foi visto "como" bolas de fogo sobre a cabeças dos discípulos e estes logo começaram a falar "noutras línguas". Luscas descrevo a experiência como algo sobrenatural, de forma que falta-lhe vocabulário terreno para descrever, por isso ele compara com algo de possamos compreender. Em Jerusalém havia imigrantes de todas as partes do mundo antigo da época, povos de várias línguas e nações. Um barulho ensurdecedor provinha das ruas, cheia de gentes que gritavam, cantavam, discutiam misturtados com os gritos de vendedores ambulantes, animais e tropas romanas passavam de luado para o outro tentando manter a ordem. A descida do Espírito Santo tinha de ser algo marcante, pois era o início da igreja. Por isso Ele desceu como que um vento barulhento e impetuoso, ao passo que seu som superou os de fora do cenáculo, chamando a atenção de todos que estavam na rua, como uma grande bombo explodindo. Logo os discipulos passaram a falar em linguas que eles não conheciam e nem sabiam falar: grego, italiano, latin, árabe, alemão e vai a fora; de forma que a mensagem do evangelho passou a ser anunciado a povos não alcançados. O início da igreja logo foi marcado por missões transcuturais no poder e unção do Espírito Santo. Foi para atender a uma necessidade expecífica que o Espírito Santo ensinou aos novos crentes a falarem em línguas (não celestiais) terrenas, mas extranhas a eles. Isso não é uma evidência, mas uma forma maravilho de Cristo distribuir seus dons a igreja. Leia Atos capítulo 2.
4 OS DONS ESPIRITUAIS
A Bíblia
fala do "dom do Espírito Santo" (At 2.38; 10.45) e dos "dons do
Espírito Santo" (Co 12.1,4). A palavra "dom" refere-se à experiência
de ser batizado no Espírito. Nesse caso, o Espírito Santo é a dádiva divina. O
termo "dons" refere-se à liberação de capacidades sobrenaturais de
Deus na vida do cristão.
Os dons
espirituais são manifestações do poder de Deus através de seus servos,
levando-os a conhecer, falar ou realizar coisas que naturalmente não lhes
seria possível.
4.1 Por que devemos conhecer os dons do
Espírito?
- Porque é uma mensagem importante dentro da Bíblia;
- Porque Deus declara que não quer que sejamos ignorantes quanto ao assunto (1Co 12.2);
- Porque evidenciam a unidade do Corpo, a Igreja (Rm 12.5; Ef 4.1-3);
- Porque eles servem para aperfeiçoar os crentes (Ef 4.12a);
- Porque aparelham os crentes para o serviço cristão (Ef 4.12b);
- Porque os dons são o instrumento de Deus operando na vida de cada cristão, visando à edificação do corpo espiritual, a Igreja (1 Pe 2.9; Ef 4.16);
- Porque a cada crente, Deus concede um dom (1 Co 12.7: "cada um ") que o capacita a dar a sua contribuição peculiar ao Reino de Deus.
5 A DIVERSIDADE DE DONS MINISTERIAIS
Por causa da ênfase que se tem dado à lista de
dons que aparece em 1 Coríntios 12, há uma tendência comum de se pensar que só
existem nove dons espirituais. Mas veremos que há no Novo Testamento referência
a outros dons concedidos pelo Espírito Santo. No quadro abaixo listaremos os
dons no geral, sejam ministeriais ou manifestações espirituais na igreja. Mas,
logo após, trataremos detalhadamente dos dons espirituais de 1 Coríntios 12.
RELAÇÃO
DOS DONS NO NOVO TESTAMENTO
|
|
Referência Bíblica Dons
Espirituais
|
|
Romanos 12.6-8
|
Profetizar, ministrar,
ensinar, exortar, contribuir, pre-sidir, exercer misericórdia.
|
1 Coríntios 7.7-11
|
Celibato
|
1 Coríntios 12.8-10
|
Palavra
de sabedoria, palavra de conhecimento, fé, dons de curar, operações de
milagres, profecia, dis-cernimento de espíritos, variedade de línguas, inter-pretação
de línguas.
|
1 Coríntios 12.28
|
Apóstolos,
profetas, mestres, operadores de mila-gres, dons de curar, socorros,
governar, variedade de línguas.
|
Efésios 4.11-14
|
Apóstolos,
profetas, evangelistas, pastores e mes-tres.
|
1 Pedro 4.11
|
Falar
(ensinar), servir ou administrar
|
Em 1 Coríntios 12.8-10, o apóstolo Paulo
apresenta uma diversidade de dons que o Espírito Santo concede aos crentes.
Nesta passagem, ele não descreve as características desses dons, mas noutros
trechos das Escrituras há ensinos sobre os mesmos.
1) Palavra
de Sabedoria (At 6.3; 1 Co 12.8; 13.2,9,12) – É uma enunciação do Espírito
Santo aplicando a Palavra de Deus, ou sua sabedoria, a uma determinada
situação. Exemplos: Estêvão (At 6.10) e Tiago (At 15.13-21).
2) Palavra
de Conhecimento (At 10.47,48; 13.2; 15.7-11; 1 Co 12.8; 13.2,9,12; 14.25) -
É uma enunciação do Espírito Santo revelando conhecimento a respeito de
pessoas, circunstâncias ou verdades bíblicas. Exemplos: Pedro (At
5.9,10).
3) Fé
(Mt 21.21,22; Mc 9.23,24; 11.22,24; Lc 17.6; Al 3.1 -8; 6.5-8; I Co 12.9; 13.2;
Tg 5.14,15) - É a fé sobrenatural comunicada pelo Espírito Santo, capacitando o
homem a crer em Deus, para a realização de milagres. Exemplos: Um
centurião (Mt 8.5-13); uma mulher enferma (Ml 9.20-22); dois cegos (Ml
9.27-29); uma mulher cananéia (Mt 15.22-28); um leproso (Lc 17.11-19).
4) Cura (Mt 4.23,24; 8.16; 10.1,8; Jo 6.2; At
4.30; 5.15.16; 19.11.12:
I Co 12.9.28,30) - É a restauração da saúde de alguém por meios
sobrenaturais divinos. Exemplos: As curas realizadas por Jesus e pelos
apóstolos.
5) Operação
de Milagres (Mc 3.15; Lc 4.40,4 l;Jo 7.3; 10.25,32; At 2.22,43; 8.6,7; Rm
15.19; 1 Co 12.10,29; Gl 3.5). Exemplos: Os milagres de Jesus e os
milagres dos apóstolos.
6) Profecia
(Lc 12.12; At 2.17.18; 1 Co 12.10; 13.9; 14.1-32; 11-4.1 I: I Ts 5.20.21; 2 Pe
1.20.21; 1 Jo 4.1-3) - É a capacidade momentânea e especial para transmitir mensagem,
advertência, exortação ou revelação da parte de Deus sob o impulso do Espírito
Santo. Exemplos: Isabel (Lc 1.40-45): Maria (Lc I 46-55); Zacarias (Lc
1.67-79); Pedro (At 2.14-40; 4.8-12); doze homens de Éfeso (At 19.6); quatro
filhas de Felipe (Al 21.9); Ágabo (At 21.10,11).
7) Discernimento
de espíritos (1 Co 12.10; 14.29) - É a capacidade especial para julgar, se
profecias e outras enunciações so-brenaturais provêm do Espírito Sanio. Exemplos:
Pedro (At 8.18-24); Paulo (Al 13.8-12 e 16.16-18).
8) Falar
noutras línguas ( 1 Co 12.10,28,30: 13.1: 14.1-40) - É um dom que permite
ao crente expressar-se, sob a influência di-reta do Espírito Santo, numa língua
que não aprendeu e nem conhece. Exemplos: Os discípulos (At 2.4-11);
Comélio e sua famí-lia (At 10.44, 45; 11.17); os crentes de Éfeso (Al 19.2-7);
Paulo (1 Co 14.6, 15,18).
9) Interpretação
de línguas (1 Co 12,10,30; 14.5, 13.26-28) - É a capacidade especial para
interpretar o que é falado em línguas estranhas, pelo Espírito.
By Pastor Eduardo Rodrigues
ANDRADE, Claudionor Corrêa de. Dicionário Teológico: com definições etimológicas e locuções
latinas. Rio de Janeiro: CPAD, 1996.
BANCROFT,
E.H. Teologia Elementar: 6. ed. São
Paulo: IBR, 1989.
BAXTER, J. Sidlow. Examinai as Escrituras. São Paulo: Vida Nova, 1992.
BENTHO, Esdas Costa. Hermenêutica fácil e descomplicada. Rio de Janeiro: CPAD, 2003.
BERKHOF,
Louis. Manual da doutrina cristã. 2
ed. Contenda: CEIBEL, 2002.
BERKHOF,
Louis. Teologia Sistemática. 2 ed.
Campinas: LPC, 1992.
BERKHOF,
Louis. A História das doutrinas cristã. São
Paulo: Publi-cações Evangélicas Selecionadas, 1992.
BÍBLIA.
Hebraico. Bíblia Hebraica
Stuttgartensia. Editio Funditus Re-novata. Stuttgart: Deutsch
Bidelgesellshaft Stuttgart, 1990.
BRAATEN Carl E.; JENSON,
Robert W. Dogmática cristã. São
Leopoldo: Sinobal, 1990.
BROWN, Colin. Dicionário
Internacional de Teologia do Novo Testamento. 2. ed. São Paulo: Vida Nova,
2000.
CHAMPLIM, R.N; BENTES, J.M. Enciclopédia de Bíblia, teologia e filosofia. São Paulo: Candeia,
1991.
CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: Hagnos, 2003.
ELWELL, Walter A. (ed) Enciclopédia historico-teológica da igreja cristã. São Paulo: Vida
Nova, 1988.
ERICKSON, Millard J. Introdução
à teologia Sistemática. São Paulo: Vida Nova, 1997.
FRIBERG, Barbara; FRIBERG, Timothy. O Novo Testamento grego Analítico. São Paulo: Vida Nova, 1987.
GILBERTO, Antônio. Manual
da Escola Dominical. Rio de Janeiro: CPAD, 1995.
GINGRICH, Wilbur F.; DANKER, Frederick W. Léxico do Novo Testamento Grepo/Português. São
Paulo: Vida Nova, 1984.
GRENZ, J. Stanley; GURETZKI, David. Dicionário de teologia: mais de 300
conceitos teológicos definidos de forma clara e concisa. São Paulo: Vida, 2000.
GRUDEM, Wayne. Teologia Sistemática: atual e exaustiva. São Paulo: Vida Nova,
1999. p. 105.
HARRIS,
R. Laird (et al.). Dicionário
Internacional de Teologia do Antigo Testamento. São
Paulo: Vida Nova, 1998.
KELLEY, Page H. Hebraico bíblico: uma gramática introdutória. São Leopoldo:
Sinobal, 1998. WILWEY, H. Orton; CULBERTSON, Paul T. Introdução à Teologia Cristã. São
Paulo: Casa Nazarena de Publica-ções, 1990.
PEARLMAN, Myer. Conhecendo
as doutrinas da Bíblia. 27. Ed. São Paulo: Vida, 1999.
MOODY, Dale. Word of Truth, The: A Summary of
Christian Doctrine Based on Biblical Revelation. Grand Rapids: Wm.
B.Eerdmans Publishing Company, 1981.
RODRIGUES, Carlos Eduardo. Conferência Teológica: Uma Igreja Relevante para o Século XXI. Lisboa:
IBT Portugal, 2011.
RODRIGUES, Carlos Eduardo. Curso Básico de Teologia: Pnelmatologia.
Lisboa: IBT Portugal, 2011.
WILLIAM, Barclay. Introduccion a la Biblia. Londres: The Bible Reading Fellowship, Edicion
Conjunta de Casa Unida de Publicaciones, 1987 – Tradução Pastor Eduardo
Rodrigues.
Muito bom este conteúdo! Precisamos ter um relacionamento diário com o Espírito Santo! Assista um vídeo sobre este assunto- https://youtu.be/q11hYiAZibU
ResponderEliminarSou pentecostal. Se possível, por favor responda... Mateus 1 vv.18,20 diz que o Espírito Santo é o Pai de Jesus. Assim há somente duas pessoas, e não três. Como entender o miafisismo ou Nestório do século V? (Mc 3.29 e 12.32). Obrigado pelo Texto!
ResponderEliminar